terça-feira, 11 de junho de 2013

Resenha: A Seleção

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  Sinopse:
  “Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.
 
Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.
 
Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.”

    O país de Illéa é dividido em 8 castas. Sendo a casta Um, onde vivem os nobres e a casta Oito, onde vivem aqueles que são muito pobres.
  America é uma Cinco, o que significa que ela está a apenas 3 castas de distância a pobreza total. Isso quer dizer que ela e sua família têm que trabalhar para poder ter comida para todos em  casa, e mesmo assim parece pouco. Alguns meses eles chegavam a passar fome.
  Tudo muda quando a carta de convocação para A Seleção chega, isso é uma chance dela sair dessa situação. Se ela se tornasse esposa do príncipe Maxon, ela e toda sua família passariam a viver na casta Um.
  Mas isso não é o que America quer. Ela ama Aspen, um garoto da casta Seis, e não abriria mão dele só para se casar com um príncipe que ela acha fútil e por quem não sente a mínima atração.

  “Aspen era um Seis. Eles trabalhavam como ajudantes e estavam apenas um degrau acima dos Sete, porque tinham uma educação melhor e aprendiam a trabalhar em ambientes fechados. Aspen era mais inteligente do que qualquer pessoa que eu conhecia e era muito bonito, mas dificilmente uma mulher se casava com alguém de uma casta mais baixa. Um homem de casta inferior podia até pedir a sua mão, mas raramente recebia um ‘sim’ como resposta. E, quando pessoas de castas diferentes se casavam, tinham que preencher um monte de papelada e esperar uns noventa dias para poder tomar as outras legais necessárias. Já ouvi mais de uma pessoa dizer que essa burocracia pretendia dar ao casal a chance de mudar de ideia.” Pág.22

“Só que Maxon ficava travado demais naquela cadeira. Parecia tenso. Seus cabelos brilhantes era perfeitos demais, seu terno sob medida estava engomado demais. Era mais uma pintura do que uma pessoa. Cheguei a ter pena da garota que ficasse com ele. Aquela devia ser a vida mais chata que alguém poderia imaginar.”Pág. 49

    Aspen pediu que America se inscrevesse na Seleção, pois queria que ela tivesse a chance de ter uma vida melhor, mesmo que ela não fosse uma das 35 garotas escolhidas.
  O que eles não esperavam é que ela realmente fosse escolhida e mesmo sem nenhuma vontade de ir, ela acaba aceitando. Ela tinha certeza de que não ia ficar muito tempo.

  “-Senhorita America Singer, de Carolina, Cinco.
  Voltei os olhos para a TV, no susto. Lá estava minha foto, tirada depois de ter descoberto que Aspen estava juntando dinheiro para casar comigo. Eu parecia radiante, esperançosa, linda. Dava para notar que eu estava apaixonada. E algum imbecil achou que era pelo príncipe Maxon.” Pág. 65-66

  O livro é bem leve e com o passar do tempo você não consegue mais parar de lê-lo. Por causa dele passei quase uma madrugada inteira lendo.
  Adorei a maneira com que a estória foi montada. America é bem legal, me identifiquei com ela, e gostei do fato dela não ter se intimidado com Maxon pelo fato dele ser um príncipe.
  Maxon foi o meu personagem favorito, ele não é nada fútil, como America pensou que ele fosse. Na verdade ele se preocupa com o povo que um dia vai governar, e realmente tem esperança de encontrar o amor de sua vida entre as 35 selecionadas. Ele é bem engraçado e adorei a maneira de como ele sempre parecia estar preocupado com as pessoas à sua volta.
  Aspen aprece pouco, ele trabalha muito para sustentar a mãe e seus irmão desde a morte do seu pai. Ele pode até ser um cara legal, que só quer que America seja feliz, mas ele realmente não me conquistou.
  Adorei o livro e agora estou louca para ler O Príncipe e A Elite.

Sobre a autora:68621365013739G
  Quando terminou o ensino médio, sua ambição era o teatro, e foi para Coastal Carolina University, se formando em Teatro Musical. Depois foi para Radford University e mudou para Música. Então Comunicação. Em seguida, História. Acabou estabelecendo-se em História, mas mudou-se para Blacksburg, casou teve filhos. Depois disso, tornou-se dona de casa para ficar em casa com os filhos.
  Em 2007, abalada por uma tragédia local, tentou um monte de coisas para se recompor, resultando em se sentar para escrever uma história onde o seu personagem teve que lidar com seus problemas. Escrever lhe ajudou a lidar com todas as coisas que estava sentindo. Acabou por não terminar essa história, porque começou a escrever The Siren. Depois de adquirido o hábito de escrever, teve muitas ideias, incluindo The Selection e um punhado de outras que estão esperando sua vez.
  Atualmente vive em Blacksburg, VA, com seu marido e filho
.

2 comentários:

  1. Não funcionei com a ideia desse livro, sério! Mas sei que como uma eterna amante de distópicos, preciso ler.

    bjus
    terradecarol.blogspot.com

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    1. Ás vezes é só você ler, você não gostou da ideia, mas ao ler você muda de ideia. Nunca se sabe, sólendo para ver.
      Beijos!

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