terça-feira, 4 de junho de 2013

Resenha: Divergente

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Sinopse:
  “
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
 
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
 
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.”

  Toda a população de Chicago foi dividida em cinco facções – Abnegação, Audácia, Amizade, Franqueza e Erudição. As pessoas são mandadas para essas facções de acordo com suas inclinações.

  “-Há décadas, nossos antepassados perceberam que a culpa por um mundo em guerra não poderia ser atribuída à ideologia política, à crença religiosa, à raça ou ao nacionalismo. Eles concluíram, no entanto, que a culpa estava na personalidade humana, na inclinação humana para o mal, seja qual for a sua forma. Dividiram-se em facções que procuravam erradicar essas qualidades que acreditavam ser responsáveis pela desordem no mundo.” Pág. 48

  “Os que culpavam a agressividade formaram a Amizade. Os que culpavam a ignorância se tornaram a Erudição. Os que culpavam a duplicidade fundaram a Franqueza. Os que culpavam o egoísmo formaram a Abnegação. E os que culpavam a covardia formaram a Audácia.” Pág. 48-49

  Quando os adolescentes atingem os 16 anos, têm que passar por um teste de aptidão, esse teste diz a qual facção ele pertence.
  E é no meio dessa escolha que Beatrice Prior se encontra, ela pode escolher entre permanecer na Abnegação junto a seus pais, ou tentar viver em uma facção nova.
 
Essa é uma escolha muito difícil, pois depois que a escolha é feita o adolescente tem que passar pela iniciação, para provar que pertence mesmo à facção que escolheu. Se a pessoa não passar nessa iniciação, ela vira um sem-facção, que é a mesma coisa que não ser nada.

  Adorei o livro do início ao fim, ele é narrado por Beatrice (ou Tris) que passa por muitas provações depois de sua escolha e passa a ver o mundo a sua volta de um jeito diferente. Sua escolha faz que que ela amadureça um pouco.
   A maneira com que a Veronica escreve é muito boa, ela fez com que eu conseguisse mergulhar completamente na trama e entender tudo o que a Beatrice estava sentindo. Só senti falta de algumas explicações sobre o que aconteceu com o mundo, para ele todo se resumir às pessoas que estão em Chicago.
  A autora não tem pena de matar os personagens e isso fez meu coração doer em algumas partes do livro. Mas isso o torna melhor ainda, pois mostra que aquele mundo não é perfeito.
  Não li muitas distopias, mas Divergente é o meu preferido desse gênero.

Sobre a autora:

Veronica-Roth

  Veronica Roth é uma autora de sucesso internacional. Divergente, o primeiro título dessa trilogia, alcançou o primeiro lugar dos mais vendidos do New York Times. Atualmente, ela mora em Chicago, nos Estados Unidos, com seu marido.

2 comentários:

  1. Adoro essa série!
    É bem inteligente e a autora amarra bem o enredo. Gosto mesmo!
    Não é minha série predileta dos distópicos, Jogos Vorazes e a série de O mundo em Caos, saem na frente; mas acho brilhante a forma como foi construida.
    Amor por Four/Quatro

    bjus
    terradecarol.blogspot.com

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    Respostas
    1. Oi Carol!
      Eu já li Jogos Vorazes e embora eu tenha amado, ele não me prendeu tanto quanto Divergente.
      Não conheço essa série O Mundo do Caos, mas vou procurar saber sobre ela.
      Beijos!

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